sábado, 28 de abril de 2012

Nas Músicas

Minha opinião é que as openings e endings são parte de vital importancia do anime, ou elas não existiriam, certo? Compare-as com o hall de entrada da sua casa, é importante, então que esteja sempre arrumado.



K-On ficou na história pelas músicas relacionadas a coisas fofas e lanches, é um anime de música e naturalmente mais musical que os outros, mas ainda é tão comum quanto os outros milhões de animes shoujo. Um dos pontos marcantes dele são as seyus: A seyu da Yui não tem aquela voz que diriam ser necessária pra ser cantora, mas é quem interpreta a maioria das músicas do anime; já a seyu da Mio tem aquela voz toda, e canta pouquissimas músicas. O que importa é que mesmo que algumas pessoas achem a voz da Toyosaki Aki irritante, foi perfeita pra Yui. Todas as outra meninas também cantam muito bem, aliás.
Calendula Requiem é uma música que se encaixa quase perfeitamente ao tema do anime, Shiki. É a segunda abertura e diz "caio num sono que não posso despertar" (segundo a tradução da letras.terra) e alguma coisa como "a luz da manhã" (segundo minha tradução incompleta); enquanto o anime fala sobre mortos que "se levantam". Mas não confiem muito nisso, se alguém souber certinho, me corrija.
Study x Study, o encerramento de High School DxD. Aí você encontra no YouTube o vídeo das quatro seyus dançando... Quem foi o ser vivo que não ficou querendo ver as seyus dançando que nem as personagens? Eu! xD Mas o que eu quis dizer é que, quando se tem um encerramento dançado pelos personagens, não se esperaria por um vídeo oficial dançado pelas seyus, e sendo danças extremamente diferentes, causa um impacto. Isso é, se você considera aqueles "passos" do encerramento como dança.


Nodame Cantabile, um exemplo completamente diferente dos anteriores. Também é um anime de música, mas de música clássica, o contrário de K-On. Interessante é que dá primeira vez que ouvi um concerto (foi Suzumiya Haruhi no Gensou, que é muito engraçado por sinal) eu dormi, e assistindo esse anime eu ficava cada vez com menos sono. Cada cena me deixava mais empolgada, e me peguei ouvindo música clássica depois de terminar de assistir o anime, uma coisa que eu nunca tinha feito antes.
Black Rock Shooter, a música que virou OVA, e depois anime. Eu não entendi o que o anime e a música tem em comum, mas não parei pra analisar, se alguém o fez, me faça entender também, por favor. É aquele tipo de música que faz você ficar viciado em ouvi-la, mas acho que todas as músicas Vocaloid são assim. O importante a citar é que Vocaloid virou mangá, OVA e anime, tudo por causa da tão famosa Miku Hatsune, que por incrível que pareça, não é a preferida de 100% dos fãs de Vocaloid. O AFS (Anime Freak Show) fez um podcast sobre isso, ouçam pela fãboyzice do Mugi [http://anfreak.com.br/afs-047-vocaloid-hatsune-miku/].
Por fim, minha seyu preferida, Aya Hirano. A mulher que deu voz à Haruhi-sama, deusa dos otakus, é também a mesma que fez com que Konata-sama, a profetiza, falasse. Hoje em dia ela está potencializando os chiliques da Lucy em Fairy Tail, mas já fez muitas vozes; por exemplo a vilã de Kimi ni Todoke, Kurumi-chan, e também a cantora Reira, em Nana, mas não é ela quem canta as músicas. Falar em músicas que ela canta é falar sobre a versão que a Konata canta de Cha-la Head Cha-la e God Knows, que a Haruhi canta de improvíso no Festival Escolar. São duas músicas que mostram claramente a garganta que ela tem, ou tinhha. Leia sobre a seyu, um post antigo: [anfreak.com.br/hirano-aya-%E5%B9%B3%E9%87%8E-%E7%B6%BE-seiyuu-da-semana/].


Se tu és uma pessoa tão viciada em músicas quanto eu, entenderás meu ponto de vista.
Só posso falar do que eu vi, se faltou alguma coisa, comenta aí mandando eu assistir o anime que eu providencio outro post depois. ;D A verdade é que existem muitos animes de música, e eu precisaria de muitas postagens pra falar dos meus preferidos.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Natsu no OZ

Muitas histórias seriam bem mais exploradas em formato de filme, e muitos filmes seriam ótimos em formato de série, mas há aqueles que se você muda uma vírgula, decai.


Summer Wars foi um filme desses: Epico do começo ao fim. Se uma virgula fosse mudada, não seria um filme tão bom. É aquele tipo de filme que você assiste e pensa que talvéz pudesse ter visto na sala de estar com a família inteira, um filme que até mesmo seus amigos não-otakus gostariam de ver. Mas também não é um filme comum, com um roteiro comum, assim como os de Holliwood; ele tem pontos que o fazem ser completamente direcionado ao público otaku. Há cenas nele que só os otakus poderiam gostar, e que a maioria das pessoas não veria graça. Por exemplo o sangramento nasal, e também as pessoas achariam que seria comum eles realmente se beijarem, assim como em Holliwood, mas isso é o Japão: Não existem beijos públicos (Pelo menos não nesse tipo de anime).


Sendo uma fã irremediável de fantasias forçadas na realidade, Summer Wars ganhou nota 10. Assuntos normalmente predominantes dividiram espaço, e nenhum deles foi projudicado; ao contrário, um serviu de apoio ao outro. A base foi construída com o início típico e apoiou o "jogo" que deu vida ao drama, assim unindo as pessoas e conquistando o final esperado. Além disso os desenhos cumprem perfeitamente os 50% de magnitude que eles precisam para tornar o filme ótimo, os outros 50% equivalentes a história... Bom, já citei eles.


Oz foi o ponto alto de criatividade da história. Também foi o que possibilitou o início e o fim do caos, como as coisas fantasiosas devem ser. Tem nome de conto de fada, é tão incrível como um, mas é real, pelo menos no filme. Mas é uma coisa que eu desaprovo completamente: a existencia de um sistema capaz de controlar a vida humana ou influenciar nela. Por quê? Máquinas não sentem, e nesse mundo todas as decisões ainda são tomadas embasadas em sentimentos. Um mundo sentimental não pode depender de máquinas, nunca.

Penso eu que estou perdendo minha originalidade, e é porque estou mais aberta às pessoas, estou tomando suas características, mas pretendo ficar mais forte com isso. Agora eu tenho público, e é mais difícil escrever para agradar esse público, mas vou me esforçar.